A banda Mantra surgiu em meados de 1999 com o objetivo de resgatar uma sonoridade impar, tornando-se rapidamente um dos principais grupos do cenário rock underground de Minas Gerais.
Sua música se baseia nos efeitos hipnotizantes que os lisérgicos anos setenta apresentaram. Esta década é entendida pelos músicos deste grupo como o ápice da criatividade experimental, ou seja, a liberdade de criação atrelada a elementos do Jazz, do Blues e da Música Erudita, influenciaram diretamente na contracultura distorciva que as guitarras Hippie’s emitiam, criando assim uma musicalidade diferente, agradável e sofisticada.
Os cinco instrumentistas que compõem a banda MANTRA, Artur Tavares (guitarra e voz), Avelar Júnior (baixo e voz), Hugo Bizzotto (teclados e voz), Léo Dias (bateria e voz) e Rodrigo Boi (voz e violão), optaram pela harmonia de seus vocais, intercalando os solos ao determinar de cada melodia. Todos são cantores e têm seus solos determinados pela área vocal de cada um. Músicos profissionais credenciados pela Ordem dos Músicos do Brasil, são atuantes, acadêmicos, professores de música e pesquisadores da cultura.
A eterna busca de novos elementos para a construção da identidade do grupo acaba por trazer performances agitadas, carisma e boa relação com o público. O Rock and Roll, a comunicação e a liberdade de criação são características fortes do trabalho do MANTRA.
Em dezembro de 2001 foi lançado o primeiro trabalho da banda, o disco “Contos do Plano Mental”, produzido nos estúdios tUpAtOo pelo engenheiro de som João Marcelo (Jojô) e banda MANTRA, no período de agosto a outubro do mesmo ano do lançamento. O disco contém quatro faixas que falam sobre questões relevantes (ou não) do cotidiano humano (ou não):
Tucatatu (uma crítica a alienação)
O Tempo na História (questão filosófica do tempo histórico: Longa, Média e Curta Duração)
Sorria Meu Velho (amor fraterno e conflito)
De Volta ao B-612 (baseado no livro “O Pequeno Príncipe”)
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